quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Chamada Missionária CM 2017


SUPERIOR GERAL

Roma, 22 de outubro de 2017
Dia Mundial de Missões

Chamada Missionária 2017
400º Aniversário do Carisma Vicentino
Uma chamada a renovar ao zelo, a paixão e o fogo pelas Missões “Ad Gentes”


A todos os membros da Congregação da Missão

Queridos irmãos,

Que a graça e a paz esteja sempre conosco!


Meu coração transborda de alegria, entusiasmo e esperança ao escrever esta carta de Chamada à Missão a todos os missionários do mundo no 400º Aniversário do Carisma Vicentino. A Providência nos trouxe até este ponto da história. A Providência nos guiará rumo ao futuro.

Permitam-me expressar-lhes em primeiro lugar meu cordial agradecimento pelo enorme testemunho de amor dos membros da Congregação da Missão que se afinam às missões Ad Gentes. Este amor, compromisso e dedicação se manifestam de diferentes maneiras:
  • Indo pessoalmente às missões Ad Gentes;
  • Comprometendo-se profundamente com a oração para acompanhar os missionários que trabalham nas missões;
  • Mediante a abertura das províncias, vice-províncias e regiões que permitem aos missionários servir nas missões Ad Gentes;
  • Com a determinação de apoiar financeiramente a fundação de novas missões no mundo, assim como ajudar a desenvolver e acompanhar as Missões Internacionais já existentes em seu processo de chegar a ser autossuficientes.

“Se uma pessoa sonha só, o sonho permanece um sonho. Se sonhamos juntos, o sonho tornar-se-á realidade”! Meus queridos missionários, neste ano de 2017, ano do 400º Aniversário do Carisma Vicentino, gostaria de lançar uma chamada missionária concreta a todos os missionários do mundo como um sinal palpável e fruto deste “ano de graça” para toda a Congregação da Missão, para toda a Família Vicentina.

Minha chamada concreta, chamamento e convite é, como um sinal de profunda ação de graças por todas as graças recebidas nos 400 anos de história de nosso carisma, enviar a um 1% dos membros da Congregação da Missão às missões Ad Gentes. Um por cento do total do número de missionários na Congregação da Missão hoje implica em torno de 30 missionários. Para responder a esta chamada, chamamento, convite, necessitamos uma resposta positiva de 30 missionários que tenham o desejo de ir a alguma da Missões Internacionais já existentes ou a uma nova Missão Internacional.

Constantemente recebemos convites de bispos de diferentes países missionários de todo o mundo, manifestando urgentes necessidades nos distintos campos de serviço que abraça o nosso carisma: serviço direto aos pobres, formação, etc. Dependendo do número de respostas, seremos capazes de aceitar alguns pedidos e responder às tremendas necessidades de tantos recantos do mundo. Recebendo 30 respostas positivas neste 400º Aniversário, seremos capazes de:
Reforçar as Missões Internacionais existentes e
Abrir novas Missões Internacionais.

Ainda que as respostas possam vir neste ano, a realização atual de ir a uma das missões Ad Gentes se materializará em um, dois, ou talvez em três anos. Isto permitirá ao missionário dispor de tempo suficiente para se preparar para sua nova missão e ceder seu atual destino ao missionário que vai lhe substituir. Também dará tempo ao líder provincial, vice-províncial ou regional, para planejar e ajustar as mudanças que necessitem ser feitas.

Depois de um período de sério discernimento, caso se sinta motivado a se apresentar como voluntário para as missões Ad Gentes, envie, por favor, sua carta ou correio eletrônico à Roma até o dia 30 de novembro, do corrente, ou até o dia 20 de fevereiro de 2018, para que possamos revisar os pedidos em nossos encontros de Tempo Forte de dezembro de 2017 ou de março de 2018.
Os missionários que se ofereçam como voluntários devem informar a seu Visitador que atuaram assim. Mais tarde, o Superior Geral dialogará com o Visitador sobre o assunto.
Sua carta deve conter referências sobre sua pessoa, sua experiência ministerial, seus idiomas e sua formação. Também deve expressar qualquer interesse particular que tenha, bem como a missão na qual gostaria de participar.
Inclusive, mesmo que tenha escrito no passado, por favor, contate-nos novamente.

Pensando em nossas atuais Missões Internacionais, assim como nas futuras novas Missões Internacionais, gostaríamos de perguntar aos missionários sobre sua disponibilidade:
Imediatamente em 2018;
  • Em 2018, mais tarde durante o ano (por favor, especifique o mês); ou
  • Em 2019 (por favor, especifique o mês).

A Providência nos trouxe até este ponto da história. A Providência nos guiará rumo ao futuro.

Apresentação de nossas atuais Missões Internacionais

 Neste ponto, gostaria de apresentar nossas atuais Missões Internacionais, duas das quais, pela tamanha generosidade de províncias concretas, agora estão sobre seu acompanhamento direto. Estas duas são as Missões Internacionais de Benim e Ilhas Salomão. A Província da Polônia acompanhará Benim. A Província de Oceania e Indonésia acompanharão a Ilhas Salomão. As outras Missões Internacionais são: Alasca-EEUU, Alto-Bolívia. Cochabamba-Bolívia, Beni-Bolívia, Punta Arenas-Chile, Tefé-Brasil, Angola, Chad, Tunísia e Papua-Nova Guiné.

Angola
A Missão Internacional de Angola em Lombe faz parte da Arquidiocese de Malanje, que só tem dez sacerdotes diocesanos. De suas 24 paróquias e missões, só 10 tem um sacerdote. Nas outras, há uma comunidade religiosa, ou só algum leigo. A missão está em um lugar muito pobre (90% da população vive em zonas rurais). O analfabetismo chega a quase 90% da população adulta. Há pouca participação dos homens e dos jovens na vida das comunidades e baixa perseverança. Há uma alta porcentagem de gravidez entre as meninas jovens. Enfermidades como a malária, ceifa muitas vidas anualmente, especialmente entre as crianças.

Ali colaboramos de diferentes maneiras. Nosso principal interesse é incluir e formar os leigos e os religiosos que residem em nossa missão. Nosso ministério implica visitas às comunidades, formação dos leigos, trabalho pastoral com crianças, colaboração na Comissão Bíblica da Arquidiocese, direção espiritual do Seminário Arquidiocesano, retiros aos religiosos, aulas aos aspirantes das diferentes congregações de mulheres, aulas para as Irmãs Missionárias de São João Batista, acompanhamento dos ramos da Família Vicentina (especialmente às Filhas da Caridade, SSVP, MISEVI, AMM e JMV).

O superior atual regressa a sua província em janeiro e o outro missionário permanecerá só. Logo, há uma necessidade urgente de um ou dois missionários. Há vocações, mas é preciso trabalhar nas vocações vicentinas, assim que o terceiro missionário poderia acompanhar as vocações e apoiar outras obras.

Benim
A Missão Internacional se estabeleceu em 2012 como missão unida ao Conselho Geral e à Província da Polônia. Começou em uma zona rural muito remota de Benim, quase no centro do país. Até pouco tempo, haviam três missionários, mas agora, há apenas dois, de forma que estão esperando, urgentemente, ao menos mais um missionário. Seu ministério principal é o trabalho pastoral, formação do clero e assistência de todas os ramos da Família Vicentina.

Além do grande crescimento do trabalho pastoral desta missão, os missionários foram capazes de estabelecer um bom número de Comunidades Cristãs de Base. A maioria dessas incluem estruturas educativas, escolas e dispensários. Alguns dos ramos da Família Vicentina estão crescendo em Benim e há também algumas congregações religiosas que compartilham nossa herança espiritual e fazem parte de nossa Família. Os missionários fazem tudo o que podem para fortalecer os ramos de nossa Família já existentes, bem como para fundar aqueles que ainda não estão presentes. Há necessidade de mais missionários. A Missão de Benim ficará sobre a responsabilidade da Província polonesa, a partir de 2018.

Chad
Chad é um dos países mais pobres da África e do mundo. Nossa missão começou ali em 2011, com uma aventura conjunta entre a Cúria e COVIAM. Começou em uma zona remota do Chad, na igreja paroquial de Babalem, onde as celebrações eram realizadas debaixo de uma enorme árvore. Graças aos esforços realizados pelos missionários, foi construída uma igreja grande. Em Bebalem, as Filhas da Caridade trabalham fielmente com nossos missionários pelo bem dos pobres. No ano passado, a missão do Chad começou a se expandir e a crescer com uma nova presencia missionária em Moundou.

Estamos assistindo a pessoas extremadamente pobres em Babalem, é uma paróquia grande, com aproximadamente 38 capelas. Em Moundou, somos responsáveis pela formação dos jovens do seminário menor.

Há uma grande necessidade de mais missionários para o Chad. Recentemente, outras duas dioceses, N´Djaména e Doba, pediram nossa presença, principalmente para a formação de seu clero.

Tunísia
A missão Internacional de Tunísia começou oficialmente em setembro de 2012. A missão começou em “La Goullette,” muito próximo de Túnis. Esta missão conheceu muitos missionários. Alguns não duraram muito, porque a missão é completamente diferente. Tunísia é um país mulçumano. Os cristãos são muito poucos e vivem sua fé as escondidas.

Tanto em La Goullette como em Sousse têm paróquias confiadas a nós, mas nossos fiéis são maioritariamente estrangeiros, mais de 98% são estudantes vindos do resto da África, trabalhadores de diferentes agências, ou turistas. Há outros ministérios como o serviço direto aos pobres através da Cáritas ou capelania aos prisioneiros católicos, sempre estrangeiros. Dessa forma, os ministérios da missão de Tunísia são paróquias, capelania de prisões, coordenação de Cáritas Diocesana, capelanias a várias congregações religiosas femininas.

A Missão de Tunísia é uma Missão Internacional em dois lugares: La Goullette e Sousse, com dois missionários em cada lugar. Há uma casa canônica com um só superior.

Bolívia
A Missão do Alto: Italaque e Moco-moco.
Em 2018, celebraremos 25 anos de trabalho entre os povos indígenas Aimaras e algumas comunidades Quéchua. A missão está situada em um terreno montanhoso árido e frio, compreende 56 comunidades em Moco-moco, e 31 em Italaque. Todas elas estão dispersas e têm difícil acesso. Em muitas destas comunidades, os jovens deixam as comunidades, permanecendo apenas os idosos. Vale salientar que a população de Moco-moco e algumas de suas comunidades estão experimentando uma recuperação graças ao comércio que vem para eles.

Construir comunidades de fé tem sido sempre o principal desafio pastoral identificados nas visitas às comunidades, bem como, o trabalho com os catequistas. É imperativo celebrar a Eucaristia e formar às pessoas para os sacramentos. O trabalho pastoral está muito diversificado: círculos bíblicos, cursos pré-sacramentais, formação de catequistas, trabalho pastoral com famílias, preparação para as festas, formação das crianças e dos jovens em grupos. Há também programas que proporcionam a educação, a nutrição, a saúde e os serviços sociais.

O que ocorrerá no futuro? Dois missionários estiveram trabalhando ali durante quase dez anos. Ninguém mais se apresentou para esta missão, talvez por medo da altura e das condições geográficas. A missão ali requer boa saúde e preparo físico, mas, sobretudo, um forte espírito missionário, cujo testemunho moral e espiritual lhes comprometa a continuar todo o já empreendido. A diocese não tem sacerdotes suficientes para assumir esta região.

A Missão de Cochabamba
Em 2009, a diocese nos confiou uma paróquia na periferia da cidade de Cochabamba. Os atuais superior e pároco estiveram ali, desde a fundação. Quase todos os missionários que estiveram servido nesta missão eram da Província de Chile, porque a missão tinha sido confiada àquela Província. A comunidade necessita de ao menos mais um missionário.

A paróquia estava em uma situação lamentável. Um trabalho constante e dedicado transformou o rosto desta missão. Tem duas áreas distintas. Uma é a zona rural alta com populações na mesma situação que as de Moco-moco e Missões Italaque. Os sacerdotes visitam e evangelizam a 22 comunidades. Em muitas destas, uma pequena comunidade cristã está começando a se estabelecer. O trabalho é árduo. A população de 5000 a 6000 pessoas é do grupo étnico Quéchua. Muitos já entendem o espanhol, mas ainda é necessário conhecer e falar o Quéchua para alimentar a fé das pessoas. A outra é uma “cidade marginal,” ou seja, assentamentos de colônias de trabalhadores, que chegam à região porque a empresa para que trabalhavam ou o governo lhes deram terra e casa. Há sete capelas e se necessitam mais para atender a 8000 ou 8500 habitantes que falam Quéchua e Castelhano.

Estão sendo promovidas algumas associações existentes e alguns ramos da Família Vicentina. É um ministério pastoral típico em uma paróquia missionária. Os sacerdotes pensam que podem devolvê-la ao bispo - para alguns sacerdotes diocesanos, mas o bispo pensa que se perderia o que já se conseguiu, e que se corre o perigo de que a paróquia se transforme em um mercado sacramental. As pessoas são muito pobres e com uma necessidade grande de formação religiosa, mas se desconhece onde irá parar o intenso crescimento da população. Essa missão poderia ser utilizada como centro vocacional e de acolhida dos sacerdotes das outras duas missões em Bolívia.

A Missão de Beni
As Filhas da Caridade permanecem nesta missão há 68 anos. A Província do Peru enviou um missionário para estudar suas possibilidades e condições. Agora tem dois missionários vicentinos, que esperam mais um ou dois missionários vicentinos, para que esta comunidade seja estabelecida completamente. O bispo pediu aos sacerdotes que se encarregassem de “Kateri,” parte de um projeto mais amplo, EPARU (Equipe Pastoral Rural), dirigido durante uns 30 anos pelas Filhas da Caridade. Hoje está dirigido por um “Conselho de Professores” treinados para formar líderes cristãos que sirvam às comunidades indígenas ao longo da diocese.

Kateri é uma “escola de meia pensão” para crianças da escola secundária. É um centro educativo no coração da selva. O clima é quente e úmido, tipicamente tropical. A missão visita as comunidades que vivem as margens dos rios, já que todos são navegáveis. A viagem desde a sede episcopal à Kateri dura três dias no barco adquirido pelas Filhas da Caridade para o trabalho pastoral. A lancha motorizada pode encurtar a viagem a oito ou nove horas. A maior parte dos grupos indígenas são seminômades. Esta é uma missão difícil, mesmo que todas as comunidades falem ou entendam o espanhol. Os missionários colaboram também com a diocese e na formação e ministério pastoral de EPARU em boa harmonia com a Equipe Leiga e as Filhas da Caridade.

Esta missão está começando e se espera muito dela. Os dois bispos da região e alguns dos sacerdotes expressam sua esperança de que os missionários animem não só aos nativos, mas também os próprios sacerdotes locais, com sua espiritualidade e força missionária tão necessária para ajudar no crescimento inicial da Diocese de Beni.

Brasil
A Prelazia de Tefé está situada no coração da selva chuvosa da região amazônica, com 264.669 quilômetros quadrados e 197.000 habitantes. A sede da Prelazia está a 36 horas, de barco, da capital do Estado. É uma imensa região com muitos desafios de locomoção e comunicação.

Somos responsáveis por uma paróquia na periferia de Tefé que tem três comunidades. Uma delas já é o resultado de nossa presença. É uma região de invasão urbana com aproximadamente 930 famílias. Esta nova comunidade se chama São Vicente de Paulo para marcar o 400º aniversário de seu carisma. Em breve, o bispo confiará aos nossos cuidados uma nova região de missão com 30 comunidades ribeirinhas e três povoados indígenas. A sede da missão não tem uma presença sacerdotal. Uma comunidade de Irmãs vive ali há nove anos, mas vão embora em janeiro de 2018. Na missão há muitas igrejas evangélicas, mas as pessoas vivem quase que abandonadas eclesiasticamente.

Sonhamos e desejamos: treinar lideranças, implantar novos ramos da Família Vicentina (JMV, SSVP, AIC), fazer desenvolver novas comunidades eclesiais, promover grupos vocacionais emergentes, pastorear povos indígenas e priorizar a juventude.

Chile
Punta Arenas se estabeleceu como uma Missão Internacional em 2013, confiada aos cuidados da Província do Chile. Está constituída de dois centros: a paróquia de São Miguel, que tem três missionários e está esperando um quarto; e a distante “Ilha Porvenir” com duas paróquias que são grandes em extensão, mas pequenas em população. O que mais dificulta a missão são as condições do tempo. O frio e o vento significam que nos “meses difíceis” é quase impossível a ação pastoral normal, deixando apenas três ou quatro meses disponíveis. O trabalho pastoral é lento, de pessoa a pessoa, reduzido a colaborar em distintos campos com a diocese: cuidado dos enfermos, ministério vocacional, associações e movimentos na paróquia e ajuda aos párocos idosos.

O trabalho na Ilha é árduo, não só por sua precariedade, mas também pela necessidade de viajar a lugares bastante remotos (alguns ficam a 400 quilómetros de distância). Alguns escândalos na igreja local criaram uma forte desconfiança nos sacerdotes. Por isso, se requer muito cuidado, especialmente, no trato com crianças e jovens. A missão é jovem e difícil. Ela necessita se fortalecer e se consolidar.

Estados Unidos
A missão no Alasca atende a hispano-falantes na Diocese de Anchorage e, se os recursos permitirem, chegará até aos que falam espanhol na Diocese de Fairbanks e Juneau. A missão está radicada na paróquia da Com-Catedral em Anchorage, onde os missionários são párocos e vigários, servindo a ambas as populações: espanhola e inglesa. A missão necessita homens bilíngues (espanhol e inglês) que tenham permissão de dirigir, saúde robusta, bom perfil pessoal e profissional, e que estejam dispostos a sofrer a um clima severo para servir aos pobres.

A com-Catedral é a igreja lar da comunidade hispana mais numerosa em Alasca. Fora de Anchorage, um missionário viaja todo mês à Ilha de Kodiak, para atender às necessidades espirituais dos fiéis hispanos. Na Diocese de Fairbanks, a missão proporciona um sacerdote por 12 dias consecutivos. Este sacerdote trabalha em colaboração com o pároco da catedral para tentar suprir as necessidades da comunidade hispana. A nomeação do Pe. Bellisario a bispo de Juneau nos reduziu a dois missionários, o que faz mais difícil chegar a todo, o alcance ministerial que iniciamos. A missão em Fairbanks está a 643 km de distância da comunidade e no inverno apenas é acessível de avião. A Ilha de Kodiak tem acesso exclusivo por avião e as vezes o tempo desmonta os planos de viagem.

A medida que venham mais missionários de língua espanhola e inglesa para a missão, o alcance se estenderá às comunidades hispanas em lugares como Dutch Harbor e Juneau, ambos os lugares são acessíveis apenas em aeroplano.

Papua-Nova Guiné
A Missão Internacional em Papua-Nova Guiné começou em 2001. A população de PNG é em torno de oito milhões. Considerada uma nação cristã, os católicos somam aproximadamente dois milhões. A Igreja em PNG é eminentemente jovem, enfrentando muitos desafios. Necessita a ajuda dos missionários para crescer e se desenvolver.

Os Vicentinos estão comprometidos em dois ministérios importantes: a formação espiritual dos seminaristas diocesanos no Seminário Espírito Santo, ao que contribuímos substancialmente desde 2001, e o cuidado pastoral dos fiéis na paróquia São Miguel desde 2006. Ambas estão localizadas em Bomana. Nós assumiremos também a responsabilidade de paróquias/missões em outras dioceses.

Os missionários que trabalham em PNG desejam ter mais membros. Há muitas possibilidades para a evangelização e para se desenvolver socialmente. Qualquer um com pleno compromisso e vontade de enfrentar desafios é bem-vindo a unir-se a nossos esforços em PNG.

Ilhas Salomão
A missão de Ilhas Salomão começou em 1992. A população está em torno de 700.000. É um país predominantemente cristão, a população católica constitui, aproximadamente, 23% de sua totalidade. A Igreja das Ilhas Salomão é essencialmente jovem, e enfrenta muitos desafios. A ajuda de missionários se faz necessária para que o crescimento e o desenvolvimento seja constate.

Os Vicentinos ocupam dois ministérios importantes nas Ilhas Salomão: formação espiritual e intelectual dos seminaristas diocesanos no Seminário Santo Nome de Maria em Tenaru, Honiara, e cuidado pastoral dos fiéis na paróquia de “Praia Vermelha”. Durante muitos anos, os Vicentinos contribuíram substancialmente com a formação de bons sacerdotes para as três dioceses das Ilhas Salomão. Além de munir de pessoal e administrar o seminário que abastece de seminaristas as dioceses, começamos também um programa de formação para candidatos à Congregação. Já temos quatro sacerdotes ordenados como Vicentinos nas Ilhas Salomão pertencentes a Província da Oceania.

A missão está celebrando seus 25 anos da fundação neste 2017. O Conselho Geral decidiu pôr no local um novo conserto administrativo. Chegou-se a um acordo com as Províncias da Indonésia e Oceania, que entrará em vigor no final deste ano. A Província da Indonésia entrará com o pessoal para o Seminário Santo Nome de Maria e, associada à Província de Oceania, assumirá a paróquia Bom Pastor. No entanto, a missão permanece aberta a missionários de outras províncias que se ofereçam como voluntários para realizar, aqui, seus serviços.

Quando falamos das Missões Internacionais, conhecemos muito bem os grandes desafios que apresentam as missões Ad Gentes no âmbito das necessidades materiais. Ao longo dos anos, o Escritório de Solidariedade Vicentina (OSV – sigla em espanhol) recebeu colaborações de missionários particulares, casas da comunidade e províncias. Muitas províncias contribuíram com dinheiro para mini-projetos, assim como, com fundos para outros projetos, todos ligados ao Fundo de Solidariedade Vicentina. Há uma urgência para ajudar as novas missões que se esforçam em obter infraestruturas, ou seja, casas para a comunidade, casas de formação, veículos e equipamentos para levar adiante seus ministérios.

Permitam-me, a este respeito, compartilhar um projeto que vem se desenvolvendo durante os últimos 20 anos, e que recentemente, chegou a sua fase final: construir um teologado comum para a Congregação da Missão da África em Enugu, Nigéria. COVIAM, acompanhada pela Cúria Geral, decidiu construir o novo Seminário de Teologia até o mês de julho de 2019. A atual casa/seminário está “super-povoada”, ou seja, ficou pequena para alojar todos os estudantes que as províncias e as missões querem enviar ao programa. As províncias e as missões projetam construir outra residência junto à casa/seminário em Enugu. A nova residência terá quatro andares compreendendo 50 dormitórios, um amplo salão multiusos, três salas de estudos, quatro quartos da comunidade e uma lavanderia.

O custo de todo o edifício é de 630.000 dólares americanos. Até agora, temos 200.000 dólares, ou seja, necessitamos ainda de 430.000 dólares. Este projeto poderá se tornar realidade até julho de 2019 como fruto tangível do 400º Aniversário do Carisma Vicentino?

Com toda simplicidade, inclusive quando expresso minha profunda gratidão pela ajuda material e financeira que missionários individuais, casas da comunidade e províncias estão demostrando de forma muito concreta, gostaria de animar-lhes a aumentar suas colaborações anteriores. Inclusive, espero que aqueles que, no passado, não ajudaram, possam pensar em alguma colaboração. Por favor, façam-no agora para o novo Seminário de Teologia da Congregação da Missão em Enugu, Nigéria. A medida que forem chegando as doações, vamos lhes informando dos resultados. Se Deus quiser, o seminário chegará a ser uma realidade em julho de 2019.

Como contribuir com o Fundo de Solidariedade Vicentina

Colaborações de indivíduos e casas provinciais

Apenas em cheques, e esses cheques devem ser feitos à Congregação da Missão.
O banco não aceitará cheques com qualquer outro nome.

Os cheques devem ser enviados a:

Economato Geral
Congregazione della Missione
Via dei Capasso, 30
00164 Roma
Itália


As possibilidades para transferências bancárias podem ser dialogadas com o Ecônomo Geral

Indiquem com clareza que os fundos são para o Escritório de Solidariedade Vicentina (VSO)

Em qualquer caso:

Todos as doações recebidas, receberão, por sua vez, notificação de recebimento (se suas colaborações não receberam a notificação de recebimento em um período de tempo razoável, por favor, contate-nos para esclarecimentos).   
Por favor, informe-nos se fez, como se descreve acima, qualquer transferência em dinheiro.

Que Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, São Vicente de Paulo, e todo os demais Beatos e Santos da Família Vicentina intercedam por nós!

Seu irmão em São Vicente,

Tomaz Mavric, CM
Superior Geral




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