O NASCIMENTO DE JESUS

Narrador: Era uma noite de um céu límpido e iluminado por brilhantes estrelas. Belém estava em festa com tantos visitantes, mas ninguém esperava que naquele dia viesse ao mundo um visitante especial. Uma estrela raiou no oriente e aquele era o sinal de que o Salvador viria resgatar a humanidade. 

 

Lado 1: As ovelhas a dormirem/ E os pastorinhos velando,/ Quando o anjo do Senhor/ Apareceu-lhes cantando.

 

N.: A voz do anjo, era muito divina e gostosa de ouvir:

 

Anjo: Toma o bordão,/ Ó bom pastor;/ Nasceu Jesus,/ O Salvador.

 

N.: Outro grupo de festeiros apareceu do lado oposto e disse:

 

Lado 2: Meia-noite era passada,/ Já o céu a desmaiar;/ Mas a estrela do Natal/ Cada vez mais a brilhar.

 

N.: Jesus nasceu em uma estribaria, pois não tinha local para ele e seus pais nas casas e pousadas. Será que hoje existe local para Jesus em nossas casas e em nossos corações?

 

N.: Os animais foram os primeiros a contemplarem o Menino Deus. O galo cantou:

Todos: “Jesus nasceu.”

N.: O boi perguntou,

T.: “Aooooonde?”

N.: E a ovelha logo respondeu:

T.: “Foi em Belém;”

T.: “Para o nosso bem”,

N.: Disse o pastor.

 

N.: E os anjos no céu cantavam, que se ouviu além da serra:

T.: “Glória à Deus lá nas alturas e paz aos homens na terra.”

 

N.: Os pastores viram de longe o coro dos anjos e também se dirigiram ao local do nascimento

T.: Já levantam-se os pastores/ E tomando seus bordões,/ No caminho de Belém/ Vão soltando estes pregões.

 

Anjo: “Maria/ Esta noite deu à luz/ Na palha da estrebaria/ A seu menino Jesus.”

 

N.: Vamos, vamos adorar/ Cristo, nosso salvador,/ Que ao mundo veio a salvar/ O seu povo pecador.

 

T.: Vamos, que a Virgem Maria/ Esta noite deu à luz/ Na palha da estrebaria/ Ao nosso bom Jesus.

 

N.: Os Três Reis Magos: Gaspar, Baltasar e Belchior trouxeram presentes: mirra, ouro e incenso, que representam a realeza, a paixão a divindade de Jesus. O que queremos dá hoje a Jesus?

(Palavra facultada)

 

N.: Rezemos todos a Oração que o Senhor nos ensinou e em seguida desejemos a todos Boas Festas!

 

Papa Francisco: Legado

Discursos, homilias e textos, até 17/12/2023, de nosso sábio e profético papa Francisco que completa 87 anos. O atual bispo de Roma pronunciou 2015 discursos e 479 homilias. Escreveu CINCO exortações apostólicas: Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho) publicada em 24/11/2013; Amoris Laetitia (A alegria do amor) em 08/04/2016; Gaudete et Exsultate em 19/03/2018 sobre a Santidade; Christus Vivit, para a Juventude, em 25/03/2019; Querida Amazônia em 12/02/2020 e C´est la confiance, em 15/10/2023, sobre Santa Teresinha e a misericordia divina. Assinou 39 constituições apostólicas, 268 cartas, uma bula sobre o ano jubilar de 2015, 93 cartas apostólicas, 522 mensagens pontifícias, 68 motu próprios. Convocou nove consistórios para criação de 142 cardeais. Acolheu milhares de peregrinos em 454 audiências gerais, presidiu 790 celebrações na Casa Santa Marta com as respectivas meditações cotidianas publicadas – suspensas a partir de 2020 por conta da pandemia de COVID19, ofertou 18 bênçãos Urbi et Orbi e rezou 598 Ângelus e Regina Caeli geralmente das janelas do Vaticano. Realizou o Ano da Misericórdia em 2016. Escreveu TRÊS encíclicas: Lumen Fidei, publicada em 29/06/2013; Laudato Si’, em 18/06/2015 e, Fratelli Tutti em 03/10/2020. Presidiu cinco sínodos da Igreja universal, celebrados no Vaticano (Família 2014; Família 2015; Jovens, fé e discernimento vocacional em 2018; Pan-Amazônia em 2019 e sobre a Sinodalidade em 2023 e marcado para 2024). Realizou um ano dedicado à Vida Consagrada (2015-2016) e, em 2020 dedicou o ano todo a São José publicando o documento Patris Corde. Os anos 2021-2022 foram dedicados à família em sintonia com a Exortação Amoris Laetitia. Em outubro de 2024 teremos a etapa derradeira da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos "Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão", em Roma, em processo histórico e espiritual inédito. Este é o trigésimo encontro sinodal desde o primeiro, convocado em 1967, pelo papa São Paulo VI. Lançamento de motu próprio sobre a liturgia: Traditionis Custodes, em 2021 estabelecendo as diretrizes para quem rejeita o Concílio Vaticano Segundo e se escuda no rito do integrismo litúrgico. Convocou o Ano Santo para 2025, terceiro do novo milênio. Publicou a Constituição Apostólica “Praedicate evangelium” com a reforma da Cúria Romana. Seu foco atual é enfrentar as guerras espalhadas pelo mundo, produzidas pela indústria de armas e governos totalitários, com ênfase nos sofrimentos dos povos ucraniano e palestino sem olvidar os povos africanos.  Celebramos com afeto a festa de 87 anos (jubileu de nogueira) da vida fecunda de nosso amado papa Francisco. Ad multos annos. Seguindo o Espírito de Jesus, de mãos dadas ao papa Francisco de esperança em esperança. Igreja em saída. AMDG.

Igreja no Brasil por seu Episcopado

No Brasil vivem atualmente 203.1 milhões de habitantes. Existem organizadas 45 províncias eclesiásticas além da arquieparquia oriental de rito ucraniano. São 313 bispos ativos na CNBB e 166 eméritos totalizando 479 bispos vivos. O Brasil teve nomeados 1234 bispos, entre 25/02/1551 até 14/12/2023. No mundo atualmente existem 5611 bispos vivos. A atual idade média dos 313 bispos na ativa no Brasil é de 62,35 anos em 14/12/2023. Em 2018, a média de idade era de 61,09 anos. Em maio de 2019 de 61,5 anos. 

Por faixas etárias – de 47,8 a 54,9 anos são 43 bispos; de 55 a 60,9 anos são 100 bispos; de 61 a 64,9 anos são 56 bispos; de 65 a 69,9 anos são 55 bispos; de 70 a 72,9 anos são 34 bispos; de 73 a 75 anos são 17 bispos; bispos ainda ativos com mais de 75 anos são sete bispos.  

Curiosidades em 14/12/2023 – conjuntura atual da CNBB:

- 46 províncias eclesiásticas (aumento de 2,3 vezes da fundação em 1952)

- 279 circunscrições eclesiásticas (aumento de 2,7 vezes), das quais existem SETE prelazias.

- treze sedes vacantes.

12540 paróquias

Bispos vivos no Brasil em 14/12/2023

400 bispos diocesanos, prelados e auxiliares (266 ativos + 134 eméritos)

79 arcebispos metropolitanos: (47 ativos- 5 cardeais e 42 arc. metropolitanos e 32 eméritos=um cardeal e 31 arcebispos metropolitanos) 

479 TOTAL

Por origem

399 bispos nascidos no Brasil 

80 bispos nascidos em outros países atuando no Brasil

479 vivos atualmente 

SETE cardeais arcebispos (cinco ativos no Brasil + um emérito no Brasil + hum que atua na Cúria Romana). 

TOTAL DE BISPOS em comunhão fraterna na CNBB atualmente vivos: 479 pastores, sendo 313 na ativa e 166 eméritos (ou aposentados). Os bispos oriundos do clero diocesano são 298 pessoas, e os que pertenceram a uma ordem ou congregação de vida consagrada são 181 pessoas. Na ativa contamos 207 bispos oriundos do clero diocesano e 106 oriundos do clero religioso. Entre os eméritos temos 91 oriundos do clero diocesano e 75 oriundos do clero religioso. Diocesanos são QUATRO cardeais (3 ativos+ hum emérito)+ 45 arcebispos (28 ativos+17 eméritos) + 249 bispos dioc./aux./prelados./admin pessoal (177 ativos+72 eméritos) = 298 diocesanos. Religiosos são DOIS cardeais na ativa + 28 arcebispos (14 ativos+14 eméritos) + 151 bispos dioc.aux.prel.adm (90 ativos+61 eméritos) = 181 do clero religioso.

Os Padres Choram

OS SACERDOTES CHORAM.  REZEMOS POR ELES, DEUS OS ENCHE DO AMOR QUE SEUS POVOS NEGAM E DÁ-LHES O CONSOLAMENTO QUE PRECISAM

 Os padres choram?

 - Eles choram, sim...

 E por que um padre chora?

 - Os padres choram por vários motivos...

 Mas os sacerdotes não são homens de Deus?  Por que eles deveriam chorar?

 - Sim, os padres são homens de Deus, é verdade, mas não são super-heróis nem pedras.  Eles são seres humanos.

 Mas por que um padre chora?

 - Os padres choram de solidão.  Eles estão cercados de pessoas, mas sozinhos.

 Choram de saudade da família, de estarem longe de quem amam, de não poder estar com eles nos momentos bons e ruins, de não estarem perto dos amigos que os viram crescer.  Eles também choram por falta de compreensão.  Um padre não pode ficar doente, cansado, ter amigos ou ficar triste, o povo exige que ele seja perfeito e por mais coisas boas que ele faça sempre haverá um erro para criticá-lo.

 Choram pela frustração de que às vezes, mesmo tentando e fazendo o melhor, as pessoas não respondem.  É como se eles estivessem lutando sozinhos.  Gritam de desamparo quando testemunham a dor, os problemas, as doenças, a pobreza e o sofrimento das suas ovelhas e não podem fazer outra coisa senão rezar, acompanhar, compreender e sentir compaixão.

 Também choram de felicidade quando vivem a sua vocação, quando servem o próximo, quando percebem o fruto da missão.  Choram de amor quando recebem carinho verdadeiro e altruísta de algumas pessoas boas, quando sentem o amor de Deus em suas vidas.

 Os sacerdotes choram, sim, sozinhos e em silêncio.  Refugiados no Coração de Deus.  Os sacerdotes também choram de dor pelos seus pecados e misérias, porque apesar de tudo, também são pecadores.  Portanto, rezemos pelos sacerdotes!  E mais do que criticar um padre, vamos dobrar os joelhos e rezar por ele.