“Minhas causas valem mais que a minha vida “Para descansar eu só quero esta cruz de pau, com chuva e sol, estes sete palmos e a ressurreição”
Nos dias 18, 19 e 20 do mês de julho de 2022, nós, Padres da Caminhada, com os pés descalços, pisamos esta terra empapada com o sangue dos mártires, misturada com a terra vermelha da Prelazia de São Félix, onde o bispo Pedro e a sua equipe de pastoral testemunharam a profecia do Reino, junto aos empobrecidos. Na Tumba de Pedro, bispo, profeta, mártir, pastor e poeta, nós nos comprometemos:
1. Optar pelo pobre como sujeito teologal, social e místico – servo sofredor – e assumirmos os gritos dos empobrecidos e suas causas: mulheres marginalizadas, população negra e indígena, crianças, adolescentes e jovens empobrecidos e o grito da mãe terra;
2. Promover uma Igreja fiel ao Vaticano II, na perspectiva diaconal e samaritana (cf. Jo 4);
3. Assumir uma vida austera em comunhão com todos os que nada têm, inspirados nas Conferências de Medellin e de Puebla;
4. Sermos fiéis a uma Igreja centrada na Palavra, ministerial, despojada e de pequenas comunidades;
5. Assumir uma mística martirial e mantermos a Romaria dos Mártires como seu símbolo;
6. Não deixar morrer a memória dos mártires, profetas e profetizas: o bispo Pedro, Pe. João, Pe. Jentel, Irmã Genoveva e tantos outros anônimos e esquecidos;
7. Apoiar as iniciativas dos movimentos populares na perspectiva dos três Ts: Terra, Teto e trabalho;
8. Promover uma Igreja em saída para as periferias existenciais;
9. Apoiar as iniciativas das pastorais sociais;
10.Desenvolvermos a mística do cuidado entre nós, Padres da Caminhada, e com os demais irmãos presbíteros em situação de
vulnerabilidade.
Para sermos fiéis aos compromissos assumidos, pedimos a benção de Jesus de Nazaré e a inspiração permanente do Espírito Santo nos rumo.
Padres da Caminhada
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