Tema: A
exemplo de São José, chamados a assumir nossa vocação como Graça e Missão.
" ...para pedir a
Deus pelos méritos e as orações de São José, [...] que envie bons operários
para a Companhia, a fim de trabalhar na sua vinha”. São
Vicente de Paulo, V, 1720
Sinal da Cruz,
Invocação do Espírito Santo.
Canto
Hino do Ano Vocacional
(Letra: Dom Pedro Britto / Música: Pe. Wallison Rodrigues)
1. Subiremos a montanha,
qual Jesus.
Passaremos dia e noite em
oração.
Ouviremos o Senhor a nos
chamar
A uma nova estação
vocacional.
E o convite pra com Ele
hoje estar
Numa Igreja toda ela
sinodal.
Emaús é aqui, onde arde o
coração!
Emaús é aqui, onde os pés
se moverão!
Emaús é aqui, com graça e
oração!
2. Desceremos da montanha,
com Jesus.
Trilharemos o caminho de
Emaús,
A procura de irmãos
crucificados,
A uma nova estação vocacional.
Aquecer os corações
desconsolados,
Numa Igreja toda ela
sinodal.
Emaús somos nós, uma Igreja
em saída,
Emaús somos nós, juventudes
reunidas.
Emaús somos nós, no cuidado
com a vida!
3. Abriremos nossos olhos,
em Jesus,
Quando Ele nos falar ao coração.
Mesa pronta, pão partido e
partilhado,
Por uma nova estação
vocacional,
Ele está e ficará ao nosso
lado,
Numa Igreja toda ela
sinodal.
Emaús é assim: Despertar a
multidão!
Emaús é assim: Discernir a
vocação!
Emaús é assim: Como graça e
missão!
4. E seremos missionários,
qual Jesus,
Indo em busca destas novas
gerações,
Com Maria, pelos campos e
cidades,
Por uma nova estação
vocacional.
No Espírito formar
comunidades,
Numa Igreja toda ela
sinodal.
Emaús é aqui: Ao levar
consolação.
Emaús somos nós, Onde
houver desolação.
Emaús é assim: Uma graça e
vocação!
Oração Inicial para
todos os dias
Oração do III Ano
Vocacional do Brasil
Senhor Jesus, enviado do Pai e
Ungido do Espírito Santo, que fazeis os corações arderem e os pés se colocarem
a caminho, ajudai-nos a discernir a graça do vosso chamado e a urgência da
missão.
Continuai a encantar famílias,
crianças, adolescentes, jovens e adultos, para que sejam capazes de sonhar e se
entregar, com generosidade e vigor, a serviço do Reino, em vossa Igreja e no
mundo.
Despertai as novas gerações para a vocação
aos Ministérios Leigos, ao Matrimônio, à Vida Consagrada e aos Ministérios
Ordenados.
Maria, Mãe, Mestra e Discípula
Missionária, ensinai-nos a ouvir o Evangelho da Vocação e a responder com
alegria.
Amém!
São José: Rogai por
nós.
Oração Final para todos
os dias
Oração Pelas Vocações
Vicentinas
"Senhor, mandai bons operários à vossa igreja, mandai
missionários e missionárias, como convêm que sejam, para que trabalhem de modo
eficaz na vossa vinha; pessoas, meu Deus, desapegadas de si mesmas, das suas
comodidades e dos bens terrenos. Não importa se em pequeno número, contanto que
sejam bons. Senhor, concedei esta graça à vossa Igreja." - São Vicente de
Paulo (cf. Coste, XI, 357).
São Vicente de Paulo:
Rogai por nós!
APRESENTAÇÃO
A Igreja no
Brasil está vivenciando o 3º Ano Vocacional que tem como tema: “Vocação, Graça
e Missão” e lema: “Corações ardentes, pés a caminho”. Nesta motivação
apresentamos a novena vocacional vicentina em honra a São José, patrono da
Igreja e padroeiro das vocações.
São José
foi chamado por Deus para a missão de ser o pai adotivo de Jesus e companheiro
de Maria. Sua missão foi constantemente colocada à prova pelos desafios
assumidos ao ser o guardião da Sagrada Família. Mas, possuindo um coração que
ardia pela missão de obedecer ao chamado de Deus, seguiu com coragem e colocou
os pés a caminho num contínuo progresso de discernimento da vontade de Deus e
da sua própria vocação.
São Vicente
de Paulo não hesitava em recorrer a São José para alcançar a proteção em
momentos de dificuldades e para que surgissem mais vocações missionárias para a
Igreja. " ...para pedir a Deus pelos méritos e as orações
de São José, [...] que envie bons operários para a Companhia, a fim de
trabalhar na sua vinha”. SV, V, 1720.
Por isso, queremos
que essa novena seja um momento rico de oração e reflexão em família e em
comunidade, pedindo a Deus, por intercessão de São José, para que assumamos a
graça da nossa vocação, sempre com os corações ardentes e os pés a caminho.
Pe. Allan Júnio
Ferreira, CM
Serviço de Animação
Vocacional Vicentino.
Primeiro dia: São José, vocacionado do
Pai
Leitor 1: Na origem de toda
genuína vocação, está um encontro decisivo com o Senhor, pois não basta ser
informado do que outros dizem, é preciso encontra-lo e vislumbrá-lo nos
caminhos da História (Texto Base, n. 22).
Leitor 2: São José
experimentou em sua vida esse encontro decisivo com o Senhor, mesmo que, por
vezes, se sentisse inseguro quanto ao seu chamado. As dúvidas e as incompreensões
fazem parte do discernimento vocacional, cabe a cada um de nós confiar no
chamado que Deus nos faz, colocando tudo o que somos em suas mãos.
Evangelho: Mt 1, 18-21
Silêncio. Oração e partilha.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
Segundo dia: São José, vocação que é
con-vocação
Leitor 1: É bom lembrar,
também, que toda vocação é con-vocação, ou seja, somos chamados a caminhar
juntos no seguimento do Mestre e no empenho pessoal e conjunto de manifestar
sua presença no mundo – configurados e conformados a Ele – sendo portadores de
vida e esperança, mesmo em tempos sombrios como estes que ora atravessamos.
Somos chamados e chamadas a ser povo de Deus, discípulos missionários e
discípulas missionárias, para servir com alegria. (Texto Base, n. 22).
Leitor 2: São José foi chamado e, sobretudo,
convocado por Deus para assumir a sua vocação. Essa convocação não é imposição,
mas um projeto de vida e salvação que impulsiona a pessoa a assumir com a
alegria o seu chamado. Em São José vemos essa prontidão, uma ação que se traduz
no serviço generoso ao Reino de Deus.
Evangelho: Mt 1, 22-25
Silêncio. Oração e partilha.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
Terceiro dia: São José, escuta e
contemplação dos mistérios de Deus
Leitor 1: A vocação é dom, é
graça. A Igreja, e consequentemente cada um de nós, participa respondendo ao
dom recebido de forma gratuita e generosa. Todos são presenteados por Deus com
sua vocação. (Texto Base, n. 32).
Leitor 2: São José fez da sua vida um diálogo com
Deus no silêncio. Não temos, nas Sagradas Escrituras, falas desse grande homem
que soube ouvir a voz de Deus através dos sinais, sonhos e acontecimentos da
história. O que temos são narrativas que nos mostram o quanto São José
experimentou a graça de Deus em sua vida no cotidiano da sua missão de pai.
Evangelho: Lc 2, 10-18
Silêncio. Oração e partilha.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
Quarto dia: São José, missionário com
os pés a caminho
Leitor 1: Para (o papa)
Francisco, assumir um estilo missionário é fazer que a mensagem do Evangelho
“chegue realmente a todos sem exceções nem exclusões” (EG, n. 46). “Igreja em
saída” é, antes, uma Igreja que sai da comodidade dos seus templos para ir ao
encontro do outro, mas é também uma igreja capaz de abrir suas portas para
acolher todos aqueles que queiram entrar. (Texto Base, n. 160)
Leitor 2: A missão como
peregrinação, estar em constante movimento e em saída, é uma marca de São José.
O protetor da Sagrada Família não media esforços para cumprir a Lei de Deus,
deslocando-se com sua família por longos caminhos. Também foi ágil em entender
os riscos que corriam e se pôs logo a caminho para uma terra estrangeira, onde poderiam
viver em segurança, mas também testemunhar o amor e a misericórdia de Deus que
é para todos os povos e nações.
Evangelho: Mt 2, 13-15
Silêncio. Oração e partilha.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
Quinto dia: São José, a vocação para o
trabalho
Leitor 1: Por meio do Decreto
Apostolicam Actuositatem, o Concílio Vaticano II evidencia o papel dos cristãos
leigos e leigas para a vida e a missão da Igreja e fala de sua vocação ao
apostolado. Por apostolado o Concílio entende toda a atividade que ordene o
mundo para Cristo. Por este caminho, a Igreja reconhece a importância da
vocação de cada batizado, que, de diversas maneiras, coloca-se a serviço de
maneira ativa, participando do Corpo de Cristo. Assim toda vocação cristã é,
sem dúvida, vocação ao apostolado. (Texto Base, n. 30).
Leitor 2: Na humilde
carpintaria em Nazaré, São José educou e transmitiu o seu ofício ao seu filho
Jesus. Foi em um lugar simples, em uma cidadezinha do interior e no seio da
família, que o menino crescia em sabedoria, estatura e graça. As famílias são
verdadeiras igrejas domésticas, chamadas a ser lugar de acolhida, oração e
cuidado.
Evangelho: Mt 13, 53-56
Silêncio. Oração e partilha.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
Sexto dia: São José, em constante
discernimento
Leitor 1: Jesus chama. O
chamado de Jesus ao seu seguimento é uma ação amorosa de Deus, é graça transformadora.
Não depende dos méritos, dos estudos, da instrução própria ou da família, nem
das riquezas, como nos mostra o chamado aos pescadores. Não acontece por sermos
bons no que fazemos, sequer por sermos os melhores. [...] O chamado se dá
apenas pelo amor gratuito de Deus, que deseja libertar, perdoar, salvar e
plantar em toda parte as sementes do mundo novo, o Reino de Deus. (Texto Base,
n. 101).
Leitor 2: Vocação é, também,
discernir os sinais dos tempos, avaliar as situações com os olhos de Deus e
tomar uma decisão madura e coerente. O chamado de Deus a São José não cessou
quando ele disse o seu sim para ser o pai adotivo de Jesus, mas a sua vida foi
um constante discernimento, alimentado pela sua justiça e pela fé em Deus que o
chamara.
Evangelho: Mt 19-23
Silêncio. Oração e partilha.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
Sétimo dia: São José, reflexo do amor
de Deus pela humanidade
Leitor 1: A oração é um espaço
para voltar a escutar Jesus, sua voz, seu chamado. Uma voz que também é
presença, Cristo vivo. Por isso, é preciso abrir-se a ela, com coração dócil e
orante, permitir que Jesus nos desafie e nos chame a uma mudança real de vida.
(GeE, n.66). [...] O amor é sempre fecundo e nosso interlocutor é amor.
Para Santa Teresa a oração é diálogo e amizade de amor, é “um trato de amizade
com quem sabemos que nos ama” (Livro da Vida, 8, 5). (Texto Base, n. 111).
Leitor 2: Na experiência de fé
de São José, certamente havia o espaço para a oração pessoal e comunitária. Sua
experiência orante e filial fez dele o patrono da Igreja A oração é esse
diálogo de amor de Deus pela humanidade. Os alicerces da vocação de São José
podem ser entendidos pela sua fidelidade e intimidade com Deus na oração.
Evangelho: Lc 2, 27b-33.39
Silêncio. Oração e partilha.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
Oitavo dia: São José, coração de Pai
Leitor 1: É na vocação da
família cristã
que Deus começa a transmitir o seu amor a todos os seus. O
Matrimônio cristão como sinal do amor de Cristo pela sua Igreja torna-se porta ordinária da
entrada do amor de Deus na família. Por isso, é necessário sempre o
acompanhamento desta vocação, principalmente pelas equipes vocacionais e por
todas as pastorais que, de alguma forma, acompanham os jovens que desejam esta
graça. Isso porque o amor vivido nas famílias é uma força permanente para a
vida da Igreja (AL, n.88). (Texto Base, n. 201).
Leitor 2: Quando contemplamos
a imagem da Sagrada família, Jesus, Maria e José, vemos o cuidado e o carinho
de Deus por todas as famílias. São José cuidou, protegeu e guiou a Sagrada
Família, assumindo assim a sua vocação de Pai. O coração paterno de José deixou
marcas em Jesus, que ficou conhecido como “o filho do carpinteiro” e crescia
sendo “obediente aos seus pais”.
Evangelho: Lc 2, 41-52
·
— O Senhor esteja
convosco!
·
— Ele está no meio de nós!
·
— Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
·
— Glória a vós, Senhor.
Os
pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. Quando o
menino completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. Passados os
dias da Páscoa, voltaram, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus
pais o notassem. Pensando que o menino estivesse na caravana, caminharam um dia
inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre parentes e conhecidos. Não o tendo
encontrado, voltaram a Jerusalém à procura dele. Três dias depois, encontraram
o menino no Templo. Estava sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo
perguntas. Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com a inteligência
de suas respostas. Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: “Meu
filho, por que você fez isso conosco? Olhe que seu pai e eu estávamos
angustiados, à sua procura”. Jesus respondeu: “Por que me procuravam? Não
sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai”? Mas eles não compreenderam o que
o menino acabava de lhes dizer.
Jesus
desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua
mãe conservava no coração todas essas coisas. E Jesus crescia em sabedoria, em
estatura e graça, diante de Deus e dos homens.
·
Palavra da
Salvação.
·
Gloria a vos, Senhor!
Silêncio. Oração e partilha:
Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
Hoje, gostaria de refletir sobre um homem muito especial que
é um modelo para todas as famílias hoje:
São José. No Evangelho de Lucas, encontramos um episódio que nos ajuda a
entender a importância desse grande
santo em nossas vidas. É a passagem em que José e Maria procuram Jesus por três dias, depois de perdê-lo em
Jerusalém.
O Evangelho nos diz que Jesus, aos doze anos, acompanhava
seus pais na festa da Páscoa em Jerusalém. Após
a celebração, quando voltavam para Nazaré, Jesus ficou para trás no templo, sem
que seus pais percebessem. Quando finalmente notaram a ausência do menino, José
e Maria ficaram desesperados e começaram a procurá-lo por toda a cidade.
Depois de três dias
de busca incansável, encontraram Jesus no templo, conversando com os doutores
da lei. José e Maria ficaram maravilhados com a sabedoria de seu filho e
perguntaram-lhe por que ele havia feito isso com eles. Jesus respondeu que
precisava estar na casa de seu Pai.
Nessa passagem, vemos o
coração de pai de São José em ação.
1.
Ele
era um homem que amava sua família e
faria tudo por eles.
2.
Quando
percebeu que seu filho estava desaparecido, não hesitou em procurá-lo, mesmo que isso significasse caminhar por
três dias seguidos.
3.
José não ficou irritado com Jesus por
tê-los deixado, mas
sim (ficou) maravilhado com sua sabedoria de Jesus
Além disso, São José era um homem de fé profunda e grande
confiança em Deus.
Quando Jesus explicou que precisava estar na casa de seu
Pai, José entendeu que Deus tinha um
plano para seu filho, e que ele precisava confiar nesse plano, mesmo que
não o compreendesse totalmente.
Esses traços de São
José são um modelo para todas as famílias hoje.
1.
José nos ensina a importância do amor, da paciência e da confiança
em Deus.
2. Ele nos mostra que devemos estar dispostos a fazer sacrifícios
pelos nossos entes queridos e que devemos sempre colocar nossa fé em Deus, mesmo nos momentos mais difíceis.
Assim, que possamos seguir
o exemplo de São José em nossas vidas.
1.
Que
possamos ser pais e mães amorosos, pacientes e confiantes em Deus.
2.
E
que, acima de tudo, possamos ensinar nossos filhos a amar a Deus e a
confiar em sua vontade, assim como São José ensinou Jesus.
Que Deus abençoe a todos nós e nossas famílias. Amém.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
Live do 8º Dia da Novena com Pe. Allan, e convidado especial, Pe. Cleber.
Nono dia: São José, vida configurada
aos pobres
Leitor 1: Discernir o chamado
nos abre a solidariedade humana, na mesa em que todos somos irmãos,
compreendemos que ninguém pode ficar de fora, quem está dentro deve permanecer
no amor e quem está fora deve ser atraído pelo testemunho fraterno daqueles que
estão ao redor da mesa. [...] Além do mais, “é necessário evitar a separação
entre culto e misericórdia, liturgia e ética, celebração e serviço aos irmãos”.
Aquele que partilha do pão que dá vida ao mundo (Jo 6, 51), deve nutrir no seu
coração esse sentimento que gera uma atitude concreta de serviço ao próximo, em
um incessante: viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lc 10, 33-34). (Texto Base,
n. 187).
Leitor 2: “Nesta vocação somos muito semelhantes a Jesus
Cristo que, a meu ver, vindo ao mundo, tinha por finalidade principal assistir
os pobres e cuidar deles (‘O Senhor me enviou para anunciar o Evangelho aos
pobres’). Se perguntássemos a Nosso Senhor: ‘Que vieste fazer na terra?’ ─ ‘Assistir
os pobres’. ─ ‘O que mais?’ ─ ‘Assistir os pobres’, etc.” SV, XI, 86
Evangelho: Jo 1, 43-46
Silêncio. Oração e partilha.
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai
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