sexta-feira, 29 de novembro de 2024

UMA HISTÓRIA DE NATAL por Victor M. Martell



 Era noite de Natal.  Um anjo apareceu a uma família muito rica e disse ao dono da casa:


 Trago-lhe uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a sua casa.


 A senhora ficou emocionada: ela nunca acreditou que fosse possível que esse milagre acontecesse em sua casa.  Procuro preparar um excelente jantar para receber Jesus.  Encomendo faisões, conservas e vinho importado.


 De repente, a campainha tocou.  Era uma mulher mal vestida, com rosto sofrido, com a barriga inchada de uma gravidez muito avançada.


 Senhora, você não teria algum trabalho para me dar?  Estou grávida e preciso muito de trabalho.  Mas será que é hora de se preocupar?  Volte outro dia, respondeu o dono da casa.  Agora estou ocupado com o jantar para uma visita importante.


 Pouco depois, um homem seboso bateu na porta.  Senhora, minha caminhonete quebrou aqui na esquina.  Por acaso você não teria uma caixa com algumas ferramentas que eu poderia emprestar?  A senhora, ocupada limpando os copos de vidro e os pratos de porcelana de Murano, ficou muito irritada: Você acha que minha casa é uma oficina mecânica?  Onde você viu pessoas se incomodarem assim?  Por favor, não suje a minha garagem com esses pés imundos.


 A anfitriã continuou preparando o jantar: abriu latas de caviar, colocou champanhe na geladeira, preparou alguns coquetéis.  Enquanto isso, alguém lá fora fazia barulho.  Será a hora de Jesus chegar, pensou ela com entusiasmo e com o coração acelerado foi abrir a porta.  Mas não foi Jesus.  Ele era um menino de rua maltrapilho, senhora, me dê um prato de comida.  Como vou te dar comida se ainda não jantamos?  Vá embora, vá embora, tenho muito trabalho.


 No final o jantar estava pronto.  Toda a família aguardava com entusiasmo a ilustre visita.  Porém, as horas se passaram e Jesus não apareceu.  Cansados ​​de esperar, começaram a beber os coquetéis, que logo começaram a fazer efeito no estômago vazio e o sono os fez esquecer os faisões e todos os pratos preparados.  Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora se viu com grande horror diante de um Anjo.


 Um anjo pode mentir?  ela gritou.  Preparei tudo com cuidado, esperei a noite toda e Jesus não apareceu.  Por que você fez essa piada de mau gosto comigo?  Não fui eu quem menti, foi você quem não teve olhos para ver, disse o Anjo.  Jesus esteve aqui três vezes, na pessoa da mulher grávida, na pessoa do caminhoneiro e na pessoa da criança faminta.  Mas você não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo como a pobre pessoa que é.


Você será como aquelas pessoas que recebem um chamado do Senhor através de um morador de rua e ao verem o físico e as roupas viram a cabeça.  Não faça isso porque talvez o Senhor esteja te convidando para almoçar e você acredita que é para comprar bebidas alcoólicas, ou talvez drogas.



quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Logomarca do Jubileu da Igreja 2025: Peregrinos da Esperança



LEITURA TEOLÓGICA DO LOGOTIPO

A leitura teológica do logotipo do Jubileu 2025 revela um profundo simbolismo que convida à reflexão e à contemplação. Com um design que convida a uma observação atenta, ele expressa a intenção do Jubileu. Essa interpretação teológica nos inspira a aprofundar nossa fé e a abraçar com confiança a jornada que iniciaremos em 24 de dezembro de 2024.


4 FIGURAS

O logotipo apresenta quatro figuras estilizadas que indicam a humanidade vinda dos quatro cantos da Terra (vermelho, amarelo, verde e ciano).


CRUZ DE CRISTO

Um sinal de fé e esperança que nunca pode ser abandonado, especialmente nos momentos de maior necessidade (a primeira figura está agarrada à cruz, indicando a humanidade agarrada à fé).


ABRAÇOS E PEREGRINAÇÃO

A imagem mostra como a jornada do peregrino não é um evento individual, mas comunitário, cada vez mais em direção à cruz, com a marca de um dinamismo crescente que tende cada vez mais para a cruz, que não é estática, mas dinâmica e se inclina em direção à humanidade.


ÂNCORA DA ESPERANÇA

Na parte inferior da Cruz, que é prolongada na forma de uma âncora, ela se impõe ao movimento das ondas. Como sabemos, a âncora tem sido usada com frequência como metáfora da esperança. A âncora da esperança, de fato, é o nome dado na linguagem dos marinheiros à âncora de reserva, usada pelos barcos para realizar manobras de emergência para estabilizar o barco durante as tempestades.


ONDAS

É útil observar as ondas ao redor, que estão se movendo e agitadas, pois elas mostram que a peregrinação da vida nem sempre passa por águas calmas.


LEMA DO JUBILEU

Por fim, o lema do Jubileu 2025 “Pilgrims of Hope” (Peregrinos da Esperança) está destacado em verde como um guia para nossa meditação nessa peregrinação rumo ao Jubileu 2025.


#iubilaeum2025 #jubileo2025 #evangelizati #evangelization #vaticano #FeYReflexión #AñoSantoJubilar #AñoSanto #PeregrinosDeEsperanza


Fonte: corazondepaul

Vida de Santa Catarina Labouré



29 Novembro: Santa Catarina Labouré 


Aspectos da vida da santa:

  • 2 de maio de 1806: Nasce Catarina (Zoé) Labouré, em Fain-les-Moutiers (França), às 18 horas;
  • 3 de maio de 1806: Batismo de Catarina, a nona das onze filhas do fazendeiro Pierre Labouré e de Madeleine Louise Gontard;
  • 1815: morte de sua mãe;
  • 1818: primeira comunhão.
  • 21 de abril de 1830: ingressa no Seminário (Noviciado) das Filhas da Caridade em Paris.
  • Noite de 18/19 de julho de 1830: primeira aparição de Nossa Senhora na capela da rue du Bac.
  • Noite de 27 de novembro de 1830: Aparição da Medalha Milagrosa (a terceira aparição em dezembro do mesmo ano).
  • 5 de fevereiro de 1831: Catarina chega ao hospício de Enghien, onde serve humildemente aos pobres (cozinha, cuidados com os idosos, portaria) por 45 anos.
  • 30 de junho de 1832: Primeira cunhagem da Medalha Milagrosa (1.500 peças).
  • 1836: O arcebispo de Paris, após investigação canônica sobre as aparições e as graças concedidas aos fiéis por meio da Medalha Milagrosa, dá sua aprovação oficial.
  • 31 de dezembro de 1876: Morte de Catarina Labouré, às 19 horas, em Reuilly.
  • 28 de maio de 1933: Beatificação pelo Papa Pio XI. 
  • 27 de julho de 1947: Canonização pelo Papa Pio XII.
Desta aparição surgem duas associações:
  • Juventude Mariana Vicentina
  • Associação da Medalha Milarosa


Santa Catarina Labouré. Rogai por nós! 


II Assembleia Geral do Movimento da Família Vicentina, Roma 2024



Aconteceu de 14 a 17 de novembro de 2024, em Roma (Itália), a Segunda Convocatória da Família Vicentina, com o tema “Mantendo o fogo aceso: a sinodalidade vicentina em ação”. O evento visa promover o espírito de unidade e sinodalidade, aprofundando a missão de servir aos pobres, em sintonia com o Dia Mundial dos Pobres. As plenárias ocorreram no Teatro Ghione e os trabalhos em grupo no Hotel Casa Tra Noi, ambos no centro da cidade.



Destaques do Evento:

Abertura (14 de novembro):

  • Sessão inaugural presidida pelo Pe. Joseph Agostino, que acolheu e rezou com os participantes.
  • Reflexão do Pe. Tomaž Mavrič, intitulada “O combustível que mantém o fogo aceso”, motivando os presentes a seguir adiante.
  • Recepção com um fraternal ágape.

Reflexão sobre a pobreza (15 de novembro):

  • Palestra com o Mons. Anthony Onyemuche Ekpo sobre “A Igreja a Serviço dos Pobres”
  • Trabalho em grupos sobre desafios contemporâneos, especialmente os desafios e perspectivas das caminhadas locais do Movimento da Família Vicentina.


Carisma Vicentino e Jubileu (16 de novembro):

  • Natalie Monteza apresentou detalhes Ano Jubilar e da Campanha das 13 Casas, que busca soluções habitacionais para os vulneráveis.
  • Encerramento com o concerto “ARISE”, pelo Gen Verde.


Encerramento com o Papa Francisco (17 de novembro):

  • Missa na Basílica de São Pedro, em Roma, celebrando o Dia Mundial dos Pobres, presidida pelo Papa Francisco e concelebrada pelos Padres da Congregação da Missão presentes no encontro.
  • Encontro especial com o Papa, que abençoou 13 chaves simbólicas de 13 países, dentre eles o Brasil, ação do Projeto 13 Casas. Esse projeto foi adotado como ação concreta pelo Ano Jubilar da Igreja 2025, que construirá casas para sem teto na Síria.



Reflexões e Impacto:

O evento reforça o compromisso da Família Vicentina com a sinodalidade e a colaboração entre seus ramos, promovendo ações concretas para enfrentar os desafios da pobreza. A sinodalidade será vivida em momentos de diálogo, partilha de experiências e discernimento coletivo. Sigamos rezando para que, como família, o movimento possa responder com generosidade, entrega e fidelidade à sua vocação e missão na Igreja.



quinta-feira, 21 de novembro de 2024

O QUE É O MOVIMENTO FAMÍLIA VICENTINA?!


 

1. Uma Grande Família

A expressão “Movimento da Família Vicentina” se refere ao conjunto de congregações, organismos, movimentos, associações, grupos e pessoas que, de forma direta ou indireta, prolongam no tempo o carisma vicentino, seja porque fundados diretamente por São Vicente de Paulo, seja por encontrarem nele a fonte de sua inspiração e dedicação ao serviço dos Pobres.

 

De acordo com o grau de afinidade e especificidade de cada grupo, a Família Vicentina possui hoje no Brasil 32 ramos já identificados e no mundo mais de 160, que têm como herança comum:

a) O reconhecimento de São Vicente de Paulo como fundador ou como fonte de inspiração;

b) Uma acentuada orientação para o serviço dos Pobres;

c) Uma espiritualidade baseada na experiência de São Vicente de Paulo, com ênfase especial na caridade concreta e prática, vivida na simplicidade e na humildade.

 

2. A seguir, lista dos ramos presentes no Brasil com ano original de fundação

1617    Associação Internacional de Caridades

1625    Congregação da Missão

1633    Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo

1799    Irmãs da Caridade de Santa Joana Antida Thouret

1807    Irmãos da Caridade (de Ghent) São Sebastião da Amoreira

1809    Associação da Medalha Milagrosa

1818    Irmãs de São Vicente de Paulo Servas dos Pobres de Gysegem

1830    Irmãos de Nossa Senhora de Lourdes

1832    Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia

1833    Sociedade de São Vicente de Paulo

1844    Congregação dos Fráteres de Nossa Senhora Mãe da Misecórdia

1845    Congregação dos Religiosos de São Vicente de Paulo

1847    Juventude Mariana Vicentina

1853    Associação Luísa de Marillac

1867    Associação Giacomo Cusmano

1880    Missionários Servos dos Pobres - Giacomo Cusmano

1880    Congregação das Irmãs Servas dos Pobres

1887    Servos Missionários dos Pobres  (Família Cusmaniana)

1918    Instituto dos Filhos da Caridade

1919    Instituto das Filhas de Maria, Servas da Caridade

1939    Irmãs da Caridade Sob a Proteção de São Vicente de Paulo

1945    Associação dos Ex-alunos dos Lazaristas e dos amigos do Caraça

1960    Associação da Caridade de São Vicente de Paulo

1971    Instituto das Filhas de Nossa Senhora das Graças

1994    Missionário Leigos Vicentinos

1997    Associação dos Amigos da Família Vicentina (Curitiba)

2005    Servos dos Pobres de São Vicente de Paulo

2005    Servas dos Pobres de São Vicente de Paulo

2005    Irmãos Auxiliares de São Vicente de Paulo

2006    Juventude Frassati

2006    Amigos de São Vicente de Paulo

2016    Madres da Caridade

 


3. Oração da Família Vicentina

Senhor Jesus, Tu que te fizeste Pobre,

Faze que tenhamos os olhos e o coração voltados para os Pobres

E que possamos reconhecer-Te neles;

Em sua sede, em sua fome, em sua solidão e em sua dor.

Suscita em nossa Família Vicentina

A unidade, a simplicidade, a humildade

E a chama de Caridade que inflamou o coração de São Vicente de Paulo.

Dá-nos a força para que, fiéis à prática dessas virtudes,

Possamos contemplar-Te e servir-Te na pessoa dos Pobres

E um dia unirmo-nos a Ti e a eles no teu Reino.

Amém

 

4. Hino da Família Vicentina

Tom: D         Ritmo: Axé(lento)/Rock Pop

Int.: D G D A D A7 D

 D                       Em          A7                       F#m   Bm                   Em                            A7

Uma chama de amor, a serviço de Nosso Senhor. Uma centelha divina que aquece ilumina.

Bm                   Em                            A7                    G               D

Uma centelha divina que aquece ilumina. Nossa Família Vicentina.

D7                    Em        A7                   F#m      Bm                  Em A7                   D

Nós fomos chamados. Para levar ao mundo. O amor de Jesus, o amor de Jesus.

D7                  G       A7                          F#m    Bm                        Em     A7              G                  D  (A7 D)

Dizia São Vicente: Ide inflamai as nações (e levem este fogo divino, para aquecer os pequeninos)2x


 

5. Faça parte de nossa Família!

Em qualquer idade e em qualquer vocação, você pode rezar ou agir com um grupo do Movimento da Família Vicentina. São Vicente de Paulo nos exorta: "Devemos assistir e mandar assisti os pobres de todas as maneiras, por nosso intermédio e por meio dos outros... Fazer isso é evangelizar com palavras e obras” (SVbr XII, 36). “Siga-me!” (Jo 21, 22).

Acesse: FV Nacional e FV Internacional